Em novembro de 2019, realizei o que todo Brasileiro sonha em fazer: a compra de seu primeiro imóvel.
Como não sou rico, pesquisei e acabei optando por comprar um apartamento na planta. Com isso iniciei minhas buscas pela internet, procurando inicialmente apartamentos de 1 dormitório, que fosse suficiente para eu morar sozinho.
Apartamento ideal
O apartamento que eu estava buscando precisava atender a algumas condições:
- Ter 1 vaga na garagem para meu carro;
- Estar dentro das minhas condições financeiras(estava inicialmente procurando apartamentos de até 240 mil);
- Ter 1 dormitório ou mais;
- Ser em um bairro tranquilo, próximo a algum metrô;
- Próximo do trabalho.
Com esses requisitos, encontrei um empreendimento próximo ao trabalho que estava dentro das condições desejadas e decidi ir visitá-lo.
Para isso, escrevi uma mensagem no site da construtora e entraram em contato comigo para marcar a visita.
Visitas as opções
Marquei para um sábado a tarde, onde era um dia que estava mais tranquilo, estava ainda testando as novas rotas para o prédio novo da empresa onde trabalho. Peguei o carro, fui até o estacionamento do prédio que trabalhava para pegar o ticket e credencial e fui almoçar. Logo depois voltei e fui até o local do stand.
Cheguei lá, o corretor me mostrou o projeto, e apesar de achar pequeno, havia gostado pelo preço e por ter um versão da planta um pouco maior. Conversei sobre as condições, renda e tudo mais, e a princípio o corretor ficou em dúvida porque minha renda extrapolava o limite de renda que eles podiam vender para clientes.
Mesmo assim, o corretor me pediu para levar os documentos e disse que iria conversar sobre meu caso para ver se conseguiam aprovar aquele empreendimento.
Ledo engano… Ele usou a documentação para aprovar o crédito com a caixa, e quando cheguei em outra oportunidade para ver como tinha ficado meu caso, o corretor disse que eu não me encaixava naquele empreendimento pelo fator renda, mas que ele tinha outros empreendimentos que se encaixavam.
Ainda tive paciência para ouví-lo e visitei com ele alguns lugares bem feios onde um os apartamentos já estavam prontos, porém a vista dava para uma comunidade lá próximo ao Morumbi e um outro com um projeto muito bacana, porém acima da faixa que eu estava procurando.
Com isso comecei a procurar outras opções também. Porém um dia ele me enviou um outro projeto que ele havia encontrado na mesma região e que esse se encaixava com minha renda e que eu iria gostar.
Fui na semana seguinte visitar, e gostei do projeto. Mas ainda tinha um monte de fatores a acertar, como entrada, parcelas mensais que eles costumam por e tudo mais.
Negociação
Expliquei a minha situação e disse que só tinha um determinado valor para dar de entrada. Eles avaliaram e no final acabaram aceitando.
Aí fizeram simulações para ver o quanto ficaria as parcelas, e sempre dava um valor muito alto de prestação que não me agradava em nada.
Com isso, deixei para pensar, pesquisar e decidir na outra semana. Aí me passaram o contrato, e realizei uma leitura dele. Tive algumas dúvidas e fui esclarecendo com o corretor, e só me restou dúvidas em relação ao financiamento.
O corretor ficou me enchendo o saco para fechar, e dizia que se eu não fechasse logo, que ele precisaria liberar a unidade, porque era a mais barata que tinha e tava reservada para mim.
Com essas dúvidas todas, decidi tirar meio dia para ir na agência da caixa conversar com um gerente e tirar todas minhas duvidas. A principal estava nas taxas de juros e qual escolher.
Eu fazia a simulador pelo simulador habitacional da caixa e os valores de parcela davam sempre mais baixos que o que os corretores me passavam. Minha principal dúvida era se usava a taxa baseada no IPCA, ou a tradicional TR.
Com o esclarecimento desse gerente, eu compreendi que a TR era mais estável que o IPCA e que era mais segura a longo prazo. Mesmo assim, sai com umas simulações bem desanimadoras.
Um pouco antes, também tinha entrado em contato com meu gerente do Itaú para ver as condições se fosse fazer por lá, porém descobri que não poderia ser feito por lá, por conta do empreendimento estar sendo bancado pela própria caixa.
Ainda com dúvidas, solicitei que o rapaz da caixa que estava cuidando dos contratos desse empreendimento, me ligasse para que eu pudesse esclarecer as minhas dúvidas. Conversando com ele, ele me passou que a taxa de juros ficaria em torno de 7,5%, caso optasse por ter um relacionamento com a Caixa e me disse que só a conta corrente já dava direto a isso. Ele realizou simulações para ver o quanto ficaria a parcela e me passou um valor que estava um pouco mais confortável para o que eu estava me planejando e resolvi fechar negócio.
Isso foi o começo de um monte de coisas que viriam a acontecer depois.
No próximo post irei contar como foi a segunda parte até a assinatura do contrato.
Até breve.